A palavra deriva do italiano “mal aria” que significa mau ar. Antigamente acreditava-se que as pessoas que tinham mau ar estavam doentes e Paludismo vem do latim “palus” que significa terras pantanosas, húmidas ou inundadas.
A Malária ou Paludismo, é uma doença infecciosa potencialmente grave, mas curável, causada por parasitas do género Plasmodium, transmitido de uma pessoa para outra pela picada do mosquito fêmea Anopheles. Na malária o mosquito fêmea do género Anopheles é o agente transmissor. Muitas espécies diferentes dos mosquitos Anopheles podem transmitir o paludismo. Mas as espécies mais agressivas são o Anopheles Gambiae, o Anopheles Funestuns e o Anopheles Melas. Só os mosquitos fêmea se alimentam de sangue e picam o homem. Os mosquitos machos alimentam-se exclusivamente da seiva das plantas.
O mosquito Anopheles nasce e vive na água, as fêmeas depositam as suas larvas em águas paradas ou estagnadas, charcos e lixeiras. A acumulação de montes de lixo nos arredores das casas ou quintais são causas da reprodução dos mosquitos. Apesar do homem ser o principal lesado pela doença transmitida pelo mosquito, é quem mais contribui ainda que involuntariamente para a criação de um ambiente propício à reprodução dos mosquitos.
Em Angola nota-se um aumento da transmissão da malária durante a estação das chuvas, com um pico entre os meses de Janeiro e Maio. O Paludismo ou malária existe em todo o país e representa a primeira causa de
doença, de morte e absentismo laboral e escolar. As principais vítimas são as
crianças menores de 5 anos, representando a quinta causa de morte infantil no país e as mulheres grávidas.